Por Helga Rackel
Feira Nova, Largo das Trincheiras e Pedro II foram alguns dos nomes dados à Praça do Ferreira. Em 13 de outubro de 1871, a praça recebeu seu atual nome em homenagem ao boticário e coronel Antônio Rodrigues Ferreira. No passado, foi cercada por mongubeiras que serviam para amarrar animais que traziam do Interior as mercadorias para abastecer o comércio local. Vendia-se de tudo nas calçadas: frutas, camarão seco, pente fino, calças de mescla, espelhinhos, toalhas de rosto, retoques de algodão, e nylon, pó de arroz e revistas velhas. Deste núcleo central, o arquiteto Adolfo Hebster constituiu a malha urbana da cidade.
Feira Nova, Largo das Trincheiras e Pedro II foram alguns dos nomes dados à Praça do Ferreira. Em 13 de outubro de 1871, a praça recebeu seu atual nome em homenagem ao boticário e coronel Antônio Rodrigues Ferreira. No passado, foi cercada por mongubeiras que serviam para amarrar animais que traziam do Interior as mercadorias para abastecer o comércio local. Vendia-se de tudo nas calçadas: frutas, camarão seco, pente fino, calças de mescla, espelhinhos, toalhas de rosto, retoques de algodão, e nylon, pó de arroz e revistas velhas. Deste núcleo central, o arquiteto Adolfo Hebster constituiu a malha urbana da cidade.
Hoje, a Praça do Ferreira ainda funciona como centro de encontros, passeios e comércio. Camelôs com seus CDs e DVDs, vendedores com carrinhos de lanche, amadores, músicos e artistas são alguns dos personagens que cruzam o espaço atemporal da praça. Também há aqueles que preferem sentar, conversar ou tirar uma soneca nos intervalos do trabalho, sentados nos bancos da praça sob a sombra das árvores e o som do barulho do centro da cidade.
O lugar sofreu uma série de reformas ao longo do tempo. Dentre elas, em 1932, o coreto foi substituído pela Coluna da Hora, com seu relógio que servia de orientação para toda a cidade. Sua inauguração foi no início de 1934, sendo demolido em 1969. Porém, em 1991, foi inaugurada a versão moderna da Coluna da Hora com a última reforma da praça.
Sobre Antônio Ferreira Rodrigues:
O Boticário Ferreira, nasceu em Nitorói em 1801 e por volta de 1925 conhece a Antônio Caetano de Gouveia, Cônsul de Portugal, o qual o trouxe para o Ceará, como seu caixeiro. Com 21 anos de idade e com adiantada prática de Farmacologia, obtida na sua terra natal e suas receitas salvaram a mulher de seu protetor, que o ajudou a obter da Junta Médica de Pernambuco licença para montar uma botica e se estabelecer. Em pouco tempo, o boticário Ferreira tornou-se popular pela sua caridade e sociabilidade. Em 1927 casou-se mas nunca teve filhos. Envolveu-se na política e viu-se continuamente eleito para a Câmara Municipal. Dedicou-se inteiramente a política de Fortaleza, durante os 18 anos que foi vereador e procedeu ao levantamento da planta urbana da cidade de Fortaleza. Construiu algumas praças, alargou ou ratificou o alinhamento de outras, deu grande impulso a Santa Casa de Misericódia e realizou tantas obras de importância para a cidade que é considerado o seu primeiro urbanista. Demoliu o Beco do Contovelo construindo ali a grande praça que levaria o seu nome. Morreu em 1859, aos 60 anos. (http://www.centrodefortaleza.com.br/)
Serviços:
Área: 7.603m2
Limitada pelas ruas: Major Facundo, Floriano Peixoto, Dr. Pedro Borges e Travessa Pará, no Centro de Fortaleza.